quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Dá-se um jeito

Estamos acostumados diariamente a "dar um jeito".
Somos sem dúvida um povo criativo, que consegue contornar as adversidade com muito malabarismo.
Isso pode ser muito produtivo em várias áreas mas certamente o "jeitinho" não deve ser aplicado em situações onde envolvam segurança... e por incrível que pareça isso é muito comum. Gostaria de poder criar um senso crítico nas pessoas para que ao se deparar com situações como a ilustrada na foto soubesse que identificar os riscos, houve a preocupação em  "nivelar" (tijolo) e "calçar" (pedra) porém a rua em questão é uma avenida inclinada com grande movimentação de veículos e pedestres. Eu me recusei a estacionar meu carro atras.
São as chamadas "Gambiarras" quantas vezes nos deparamos com elas? quantas vezes nós fazemos?
È preciso criar um senso de responsabilidade para sabermos onde podemos usar o "jeitinho" e onde não podemos usá-lo.
Certa vez em uma fábrica onde trabalhava,  em um equipamento que para ser vendido precisava da inspeção do INMETRO, foi feita uma solda num local errado o que fragilizava o equipamento,   o gerente de produção resolveu dar um "jeitinho" para enganar o inspetor que iria liberar o equipamento lixou a solda (lembrando que já era um  local frágil lixado ficou mais)  e fez uma falsa solda no "lugar certo".... Ele resolveu o problema com relação ao INMETRO e teve que fazer o serviço todo novamente porque  descobrimos a tempo, foi perdido material, mão de obra  no entanto conseguimos impedir que o "jeitinho" trouxesse risco ao ser humano e ao meio ambiente....
Quantas vezes este "jeitinho" passa despercebido?... quantas vidas perdemos para o "jeitinho"?
Precisamos urgente de uma mudança de comportamento. Acabar como "jeitinho" e impedir que pessoas volte mutiladas ou percam a vida.

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